“Só posso vender gás se eu tiver gás. Se nós não tivermos certeza que temos gás, não vamos vender. Não posso vender o que eu não tenho”, disse Gabrielli.
O presidente da Petrobras afirmou que os contratos antigos estão garantidos, mas que não há como assumir novos acordos. Essa situação pode afetar as termelétricas que serão licitadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica em dezembro e que entram em operação em 2016.
Gabrielli explicou que precisa do gás para a exploração do pré-sal. “À medida que você não sabe qual é a proporção de gás que você vai injetar para produzir petróleo, você não sabe a proporção de gás que você tem para disponibilizar para o mercado. Portanto, eu não tenho gás hoje para ofertar para 2016, ponto”.
Especialistas receberam a notícia com uma certa preocupação.
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“Gás para residência, para indústria não vai faltar. Agora não vai ter uma expansão. Todo mundo imaginava um maior consumo de gás, tanto no residencial quanto no industrial, e parece que até 2016 a gente vai ficar com o consumo de gás meio congelado”, diz o economista e professor da UFRJ, Adriano Pires.“Ruim disso é que outras fontes de energia em geral envolvem usinas mais sujas do que usinas a gás. Então tem o perigo de ter usinas gerando com óleo combustível, com carvão, que são mais poluentes que o gás”, afirma o direntor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Rafael Schechtman.
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